segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma gripe,um vírus qualquer
E eu incluso nisso.
Tenho minhas pendências e meus anseios.
Vejo meus maiores focos diminuirem até virarem horizonte,e de horizonte,somem numa curva qualquer da estrada.

Abro as gavetas de mim
O sentimentos,os anseios
as idéias,está tudo dobrado
separado por cores e tamanhos
pronto para serem estocados
arquivados,esquecidos...
Virarão pó um dia,sob o domínio
das traças.

Vou cuidar das coisas que me sobram
resta pouco,mas vou tornar vastidão esse pequeno limite
não tenho nada a perder,por realmente não ter nada.

Sinto doer a garganta,e a dor percorre mais além.
O efeito adverso do remédio sacode meu estômago
melhora uma coisa,piora outra.

Assim caminho,piorando algumas coisas,melhorando outras
química forte
organismos muito frágeis não aguentam.

Não quero ser letal
mas o serei,inevitavelmente.

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