Há uma tela
Sem horizonte,ou barco à vela
Sem cor,sem vida.
Nas mãos a aquarela
que há de colorir,de tom em tom
o sorriso dela
Multiplicar o espectro
em infinitas nuances
Fazê-la feliz em todas as cores
Nem o cinza irá proibir
o gesto singelo que traça o píncel
anunciando sua saída dos céus
Parar o lumiar-sol de seu olhar
E o ocre,se cobrirá em verniz
para simular-te a pele,de intagível frescor
de inebriante sabor
O rubro traz consigo o calor
Dos abraços e beijos
dos corpos nus,inseparáveis
No arco-irís de seu ser
Meu mundo traduz-se
Seus degradês e combinações,
minha razão para contemplar
a tela-viva diante de mim.
Inevitável obra de arte,Você.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário