quarta-feira, 2 de junho de 2010

Rabisco seu nome
na areia quente da praia
cega os olhos,queima as pés
escrevi lá,mas sei que o vento leva
o mar lambe,engole e carrega pra longe

Repito o som
seu fonema,suas coisas
o brilho agora é ruído
chia no ouvido,distorce e aborrece

Recrio sua presença
nos momentos adversos
pra saber como seria o que não foi
pra entender que é melhor,e só

Recuso o sorriso
o pedido de desculpas,a confissão tardia
a idéia de tranquilidade
a fala gaguejada,respondo com silêncio


Deixo levar,sempre deixei
vou devagar,mas vou em frente
rente passo,sou dono de pouca coisa.

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