Rabisco seu nome
na areia quente da praia
cega os olhos,queima as pés
escrevi lá,mas sei que o vento leva
o mar lambe,engole e carrega pra longe
Repito o som
seu fonema,suas coisas
o brilho agora é ruído
chia no ouvido,distorce e aborrece
Recrio sua presença
nos momentos adversos
pra saber como seria o que não foi
pra entender que é melhor,e só
Recuso o sorriso
o pedido de desculpas,a confissão tardia
a idéia de tranquilidade
a fala gaguejada,respondo com silêncio
Deixo levar,sempre deixei
vou devagar,mas vou em frente
rente passo,sou dono de pouca coisa.
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É permitido ser feliz'
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