Não é o frio latente da sala
Nem as dores nos braços e pernas
A desconcentração vem de lá,dela
Da infinita espera,e do nunca chegar
Vem da ânsia de um encontro,da falta de um lado outro
não metade,mas que soma
Somaria,somaria,na verdade
Já que não está,e não se sabe
E cresce,raiz nova,mas forte,à revelia.
As páginas no colo são familiares
Já não é estranho lê-las
Mas o tempo que não passa,e não ajuda em nada
Continua parado.
Na incerteza do presente
deixa a esperança do futuro de lado
deixa tudo de lado
do lado outro,não metade.
Da soma que existiria
Da conjugação falha
Da expressão nula
Do amor não dado,não tido.
No frio latente da sala,bom frio...
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