Dentro de um grande peso forçado
Uma infinita leveza escondida,
Em meio ao ar rarefeito,
A sensação de torpor se faz digna
De um breve instante de prazer
Que se perpetua para além do que você vê
Penetrando consciências perdidas
Ao sabor do vento e o mar de surpresas.
Mar esse que se torna um mero símbolo
De reserva, de agruras, sintomas e vontades...
De caminhos, encontros e desencontros
Certeza perdida em troca do turbilhão de perguntas que foram feitas, e agora refeitas, em nosso navio negreiro
Indo para onde, somente...
A distância do que nos cerca é o nosso limite, e onde inspiramos o ar que nos faz sentir o que somos em nossa realidade
Injusta, porém real...
Aguardando o toque dos tambores que ecoarão
A certeza do chamado, a concretização do sonho, o fluxo natural do mistério, a inspiração incerta, todo mistério que nos cerca e enfim a união com o desconhecido
Nas palavras do sábio que vive dentro de cada um, de todos
Simples compasso binário que somos,
Juntos, um só, acompanhando os tambores,
Há a harmonia das vozes, que clamam o quejá possuem, e recitam em linhas quebradas o elo que liga passado e futuro
Mais que o presente que se revela como filme velado, como choro chorado, como dor e penar
Mas que acredita e se firma, que toca latente,
Que sente e pressente:
O dia da felicidade chegar...
Felicidade ampliada,termos novos e subversivos
Sejamos mais que isso,
A felicidade de quem sorri,e vê no horizonte uma ave que voa e desaparece em meio as nuvens...
somos mais que dois,
Mais que um
Somos tudo e nada
Ser e pretender...
Luciana e Ejigbô, em eterna construção e inspiração, em 08/06/2006 até o infinito...
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